sábado, 25 de abril de 2015

Aula 12/2015 - Erotização infantil


Quando a sexualidade começa a invadir o universo infantil, os pais precisam se preocupar. O que mais se vê nas redes sociais e pelas ruas são crianças imitando coreografias totalmente sensualizadas, deixando os adultos envergonhados e de cabelos em pé.
Crianças são como esponjas e imitam tudo o que veem, inclusive as coreografias das dançarinas de axé e de funk. O mais novo fenômeno dos pequenos é o Quadradinho de 8, gravado pelo Bonde das Maravilhas. E apesar de o mundo "respirar" sexo, as crianças sabem mesmo o que estão fazendo? Sabem o apelo erótico que certas letras e coreografias trazem?
O ato de dançar é consciente para os pequenos, mas não há para eles um sentido erótico, pois não conhecem, ou não deveriam conhecer, o significado sexual. Sendo assim, se expõem nas redes sociais, abrindo portas para situações que envolvam pedofilia e abuso sexual. A erotização de maneira natural e gradual começa na pré-adolescência. E, segundo a psicóloga, expor os filhos pequenos a danças sensuais, cenas de sexo, novelas e filmes inapropriados para a sua faixa etária incentiva e contribui para uma erotização precoce.
Proteger a criança desses conteúdos depende da educação e cultura dos pais. Os que definem danças eróticas como algo natural e convivem num meio em que músicas que envolvem a sexualidade estão presentes irão interferir no desenvolvimento dos filhos. "A criança deve ser respeitada, pois ela não tem recursos e condições de lidar com as consequências da erotização de uma dança, por exemplo", alerta Ana.
Fonte: http://www.vilamulher.com.br/familia/filhos/erotizacao-infantil-como-preservar-nossos-filhos-26810.html


Material da Aula

TEXTO 1 – Ministério Público abre inquérito sobre 'sexualização' de MC Melody
O Ministério Público de São Paulo abriu nesta quinta-feira um inquérito para investigação sobre "forte conteúdo erótico e de apelos sexuais" em músicas e coreografias de crianças e adolescentes músicos.
A cantora de funk conhecida como MC Melody, de oito anos, é um dos alvos da investigação, que suspeita de "violação ao direito ao respeito e à dignidade de crianças/adolescentes". O caso está sendo investigado pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude da Capital.
Segundo uma das representações publicadas no inquérito, Mc Melody "canta músicas obscenas, com alto teor sexual e faz poses extremamente sensuais, bem como trabalha como vocalista musical em carreira solo, dirigida por seu genitor".
Além dela, músicas e videoclipes de outros funkeiros-mirins como MCs Princesa e Plebéia, MC 2K, Mc Bin Laden, Mc Brinquedo e Mc Pikachu também são alvo da investigação do Ministério Público paulista.
A promotoria chama atenção para o "impacto nocivo no desenvolvimento do público infantil e de adolescentes, tanto de quem se exibe quanto daqueles que o acessam".

TEXTO 2 - Erotização de crianças pela mídia estimula pedofilia?
A erotização de crianças e adolescentes foi tema de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Deputados e especialistas destacaram que a sexualidade precoce presente na mídia e em campanhas educativas e materiais didáticos nas escolas públicas estimula a prática da pedofilia.
O deputado Pastor Eurico (PSB-PE), que solicitou a realização da audiência, considera que está havendo uma banalização do erotismo. “Essa insinuação ao sexo tem sido algo terrível, que fere os princípios da família. Parece que há uma tendência da pedofilia mundial afluir para o Brasil porque há certa uma abertura na nossa legislação. Estamos preocupados com isso."
O diretor da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, Guilherme Schelb, lembra que o Brasil é um dos principais destinos internacionais para o turismo pedófilo. "Internacionalmente, hoje, o Brasil e a Tailândia disputam qual é o primeiro destino do turismo para sexo com crianças. O Brasil hoje é o primeiro ou o segundo. Há um conjunto de induções coletivas fomentadas pelo próprio poder público, por meios de comunicação e por artistas que, em um contexto global de influência midiática, levam a criança e o adolescente a aceitar o abuso sexual como forma de carinho."
Além do incentivo à pedofilia, a promotora de Justiça do Ministério Público do Mato Grosso, Lindinalva Costa, explicou quais são outros efeitos negativos da erotização de crianças e adolescentes. "Vende-se a erotização das meninas como se essa erotização fosse necessária para vencerem na vida, vendendo a mulher como um objeto sexual. Ela passa, então, a seguir esses estereótipos de beleza, de magreza. Tudo isso é muito prejudicial."

TEXTO 3 – Algumas imagens


TEXTO 4 – O que diz a Lei
Código Penal
Corrupção de menores
Art. 218.
- Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
- Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Art. 218 –
- Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.” (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.       (Redação dada pela Lei nº 12.978, de 2014)
Art. 218-B
- Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1°  Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 2°  Incorre nas mesmas penas: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 3°  Na hipótese do inciso II do § 2°, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

TEXTO 5 – Tempos Modernos
Nos nossos tempos chamados hipermodernos a família autoritária deu lugar a uma família afetiva, baseada na “livre-escolha” e na proteção. O filho, hoje, comunica suas preferências, exprime seus desejos e pergunta tudo o que lhe vem à mente. As perguntas muito precoces sobre sexo, a imitação de atitudes sensuais e sexuais, que assistem em todos os meios de comunicação, tendem a preocupar e a assustar os pais.
Sabemos que vivemos em uma época tão rica em informações e tão pobre em ética e, infelizmente, não há como poupar as crianças de informações de má qualidade, por mais que se tente bloqueá-las.
Se a evolução da sexualidade para uma sexualidade mais livre, mais prazerosa, trouxe ganhos para adultos e crianças, sua contra parte, a perversão e a pornografia também mostraram sua cara.
Se, na família dos novos tempos, houve um favorecimento dos vínculos da afetividade, se observou também, muitas vezes, a perda da autoridade e da sabedoria dos pais, que se revelaram, muitas vezes, incapazes de cumprir suas obrigações de proteger, educar e socializar seus filhos.
               
TEXTO 6 – Mais algumas Imagens


TEXTO 7 – O recuo
Ao ser entrevistado pelo portal ‘R7′, ele diz reconhecer que teve postura errada: “Fui imprudente ao permitir que minha filha aparecesse em meu show e fizesse aquela apresentação. Mas eu jamais imaginava que veriam aquela dança com maldade ou como incentivo à pedofilia. Eu amo minha filha. Jamais colocaria ela em uma situação assim conscientemente”.
O internauta Renato Oliveira, conhecido por apoiar Jair Bolsonaro durante o programa de Jô Soares, gravou um vídeo e criou uma campanha para que a menina não fosse mais exposta dessa forma: “Luto pelo fim da erotização infantil. A Melody serve como exemplo para essa campanha. Dizer que o que ela faz é inocente é uma maneira de relativizar a pedofilia. Basta ver os comentários de alguns maníacos na página dela. É revoltante”.
Na época, Belinho disse que Renato estava querendo se promover por meio da imagem da garota: “A cidade está cheia de crianças abandonadas. Minhas filhas são bem criadas, têm de tudo. O Renato quer se promover em cima do nosso sucesso e denegrir o funk”.
Durante entrevista, o especialista em guarda do menor, João Miguel Gava Filho, afirmou que “é inaceitável uma criança de oito anos cantar e dançar músicas repletas de sensualidade. Um menor de idade pode exercer função artística, desde que não contrarie os valores familiares estabelecidos na Constituição Federal. Direito não diz respeito apenas à lei. Ele integra valores e bons costumes também”.

Fonte:     http://www.dm.com.br/cidades/2015/04/pai-de-mc-melody-recua-apos-ameacas-na-internet.html





O PERIGO DA EROTIZAÇÃO INFANTIL


CRIANÇAS NÃO SÃO ADULTOS PEQUENOS


CAMPANHA



MC BELINHO PEDE DESCULPAS













domingo, 19 de abril de 2015

Aula 11/2015 - A terceirização em questão!



O Projeto de Lei número 4.330/2004, conhecido como Projeto de Terceirização, que teve o texto principal aprovado (08/04) na Câmara dos Deputados, a terceirização já existe no Brasil, mas é limitada, pois à exceção dos setores de vigilância e de serviços gerais, as demais profissões dão vínculo com o tomador do serviço.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) considerou que a aprovação do projeto é positiva para o país. “A Firjan entende que é um grande avanço não só para os empresários, mas para o país, de forma geral”, contudo muitas pessoas são contrárias e ocorreram muitas manifestações.

Material da Aula


TEXTO 1 – Centrais sindicais protestam em 18 estados contra Lei da Terceirização
Centrais sindicais e movimentos sociais fizeram protestos simultâneos em 18 estados, durante toda a manhã desta quarta-feira 15. As ações fazem parte do Dia Nacional de Paralisação contra o PL 4.330, projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil e foi aprovado na Câmara na última quarta 8. Os atos ocorreram em Alagoas, Amapá, Goiás, Piauí, Paraíba, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sergipe, Tocantins, Pará, São Paulo e no Distrito Federal. Houve paralisações no transporte público em pelos menos quatro capitais, segundo a CUT: Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília.
Em Fortaleza, uma caminhada pelo centro da cidade marcou o protesto da CUT. A central calculou que a mobilização reuniu 8 mil pessoas, enquanto a PM não fez estimativa de público. Segundo a presidente do diretório da CUT no Ceará, Joana D'Arc, setores como os da educação, saúde e construção civil aderiram à paralisação. “Diversas categorias aderiram ao protesto contra o projeto que não regulamenta a terceirização, mas abre espaço para precarizar o trabalho”, disse à Agência Brasil
Em Vitória, a PM reprimiu com balas de borracha e bombas de efeito moral o ato contra a terceirização. Nas primeiras horas da manhã, manifestantes de diversas categorias e segmentos sociais fecharam vias de grande fluxo de veículos em dois pontos da capital capixaba e também ligações da cidade com Cariacica e Vila Velha. O ato, segundo a PM informou à Agência Brasil, violava uma decisão judicial de terça-feira 14 que proibia o fechamento de vias de acesso à capital.

TEXTO 2 - O que é terceirização? (outsourcing)
A palavra é feia, mas ainda não inventaram outra melhor para expressar o que ela significa: sistema de aluguel de mão de obra para reduzir os custos das empresas, aumentando a carga de trabalho e diminuindo os salários dos empregados.
Em resumo, é isso. Enquanto todo mundo se distrai com as ações de Levy na economia e Temer na política, a Lava-Jato e os novos rumos dos movimentos pelo impeachment da presidente Dilma, nossos deputados, discretamente, sob o comando do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estão armando aquilo que o sociólogo Ruy Braga chamou de "maior derrota dos trabalhadores desde o golpe de 1964".
Eu iria um pouco mais longe. Se terminar de ser votada nesta terça-feira, a Lei 4330, que regulamenta a mão de obra terceirizada, significará o enterro da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a grande conquista da Era Vargas, ao garantir os primeiros direitos sociais aos assalariados brasileiros.
Para se ter uma ideia do que está em jogo neste momento, é preciso citar alguns números. Estudos apresentados pelas centrais sindicais, que combatem a nova lei, mostram que os  terceirizados trabalham três horas a mais por dia do que os empregados formais para ganhar, em média, um salário 24% menor.  A diferença vai, é claro, para os bolsos dos empresários, tanto os que alugam como os que contratam mão de obra terceirizada.
Temos hoje no país 35 milhões de empregados formais e 13 milhões de terceirizados. Caso esta lei seja aprovada na Câmara, e depois no Senado, em pouco tempo a relação será certamente invertida porque nenhuma empresa vai querer pagar mais se pode gastar menos com seus funcionários.

TEXTO 3 – A terceirização gera empregos ou torna precárias as relações de trabalho?
Organizações sindicais saíram às ruas em todo o país na última quarta-feira para protestar contra o polêmico projeto de lei que regulamenta a terceirização do trabalho no Brasil.
Em seu texto original, o projeto permite que as empresas terceirizem até suas atividades-fim, aquelas que estão no centro da atuação das companhias. Segundo os sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), sua aprovação promoveria a precarização das relações de trabalho no país.
Já as entidades patronais, como a Fiesp, defendem que a medida poderia gerar milhares de novos postos de trabalho, além de ampliar a segurança jurídica para os 12 milhões de brasileiros que já prestam serviço como terceirizados.
Para Márcio Salvato, coordenador do curso de economia do Ibmec-MG, ampliar as possibilidades de terceirização das atividades das empresas pode ajudar a tornar a economia brasileira mais competitiva, impulsionando a criação de empregos no médio prazo.
"A contratação de terceirizados pode reduzir os encargos sobre a folha de pagamentos e os recursos gastos com a gestão de trabalhadores nas empresas. Além disso, elas podem contratar trabalhadores mais especializados, o que gera ganhos de eficiência", diz ele.
O professor Fernando Peluso, do Insper, por outro lado, é mais cético sobre os efeitos da terceirização sobre a geração de empregos. "Uma empresa que precisa de 1.000 pessoas para produzir vai continuar precisando dessas 1.000 pessoas. Pode haver uma substituição de empregados contratados por terceirizados, mas não vejo por que as empresas contratariam mais - ou menos", diz ele.
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Ele lembra, porém, que as terceirizadas são obrigadas a seguir a CLT e opina que o novo projeto amplia a segurança jurídica dos trabalhadores terceirizados ao regulamentar suas atividades. As empresas que contratam seus serviços, por exemplo, são obrigadas a fiscalizar se os direitos desses funcionários não estão sendo violados.
"O mundo mudou e os direitos dos trabalhadores brasileiros terão de ser repensados", opina Salvato. "Na época em que eles foram criados, tínhamos uma população muito mais jovem e não havia tanta pressão da competição internacional."

TEXTO 4 – Fim de concursos
Os brasileiros passaram a semana protestando contra a terceirização nas ruas e nas redes sociais, com os olhos voltados para a Câmara dos Deputados, onde tramita o Projeto de Lei 4330/04, que libera a precarização em todas as atividades das empresas, aprofundando a incidência de um modelo de gestão que já se comprovou nocivo aos trabalhadores. E, com muita mobilização social, até conseguiram duas vitórias importantes: excluir das empresas públicas dos efeitos nocivos previstos pela matéria e adiar sua votação final para a próxima semana.
Entretanto, foi do Supremo Tribunal Federal (STF) que saiu a decisão que aprofunda o modelo no país, ao extremo de possibilitar o fim do concurso público para as áreas sociais dos governos, como hospitais e universidades, por exemplo. Após 17 anos analisando a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo PT e pelo PDT contra as organizações sociais (OS), a corte máxima decidiu, longe dos holofotes da mídia, que o poder público pode terceirizar seus serviços sociais por meio da contratação dessas figuras jurídicas de natureza privada.
“Não nos parece coincidência que os ministros do STF tenham decidido deliberar sobre esse tema, que tramita na corte desde 1998, logo esta semana, quando a Câmara iria votar se as empresas públicas seriam ou não afetadas pelo PL 4330”, afirma ela, que é professora do Instituto de Saúde da Comunidade da Universidade Federal Fluminense (UFF) e se dedica a pesquisar a privatização da saúde no Brasil.
De acordo com a ela, a decisão permite generalizar para todas as políticas sociais a contratação sem concurso público, através das OS, o que já tem mostrado uma face bastante perversa, como bem o sabem os usuários do SUS.  “As OS operam via contratos de gestão. O setor público faz um contrato com elas e cobra indicadores. Em geral, indicadores de quantidade, nada de qualidade, como já ocorre no SUS, onde as OS, infelizmente, já estão generalizadas”, explica. 
O modelo neoliberal do estado mínimo
A adoção das organizações sociais, à exemplo da privatização clássica e da tercerização, faz parte do receituário neoliberal que visa ao estado mínimo, modelo muito popularizado no Brasil pelo economista e advogado Bresser Pereira, ex-ministro da Fazenda do governo Sarney e ex-ministro da Reforma do Estado do governo Fernando Henrique, quando deu início a sua implantação no país.

TEXTO 5 – Algumas Imagens

               
TEXTO 6 – A TERCEIRIZAÇÃO É POSITIVA
O especialista Luiz Guilherme Migliori, sócio da área trabalhista de importante banca de advocacia paulista, a Veirano Advogados, o projeto de terceirização sob exame na Câmara dos Deputados, não vai promover qualquer tipo de precarização. Ele explicou que "a lei não libera geral, pois, embora possa haver terceirização em todas as áreas, há mais obrigações para a contratante."
Migliori acredita que "a nova lei vai fomentar a abertura de novas empresas prestadoras de serviços, com pessoal mais especializado". E ainda firmou que a lei, aprovada, vai resolver "um problema histórico, que é o conceito de atividade meio e fim", o que deve reduzir as ações trabalhistas.
A advogada trabalhista do Felsberg & Associados, Ana Amélia Camargos, professora da PUC-SP, também avalia o projeto como positivo. "A lei só será aplicada por quem não quer precarizar e vai ajudar a acabar com muita informalidade", diz. Ela acha que haverá mais proteção aos terceirizados.

TEXTO 7 – Do Senado ela não passará! Afirma Renan Calheiros
Antes mesmo do projeto chegar à Casa que preside, o senador se mostrou contrário à sua aprovação; ontem, votação foi adiada na Câmara dos Deputados, que sentiu os efeitos da repercussão negativa da medida
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), falou ao Brasil 247 sobre o PL da terceirização, cuja votação foi adiada na última quarta-feira (15) na Câmara dos Deputados. “Terceirização é uma prática importante para as empresas na gestão de alguns serviços mas não pode substituir completamente as relações trabalhistas regulares. Qualquer projeto que ameace os direitos sociais ou represente retrocesso nas relações de trabalho enfrentará grandes dificuldades no Senado. Aqui não passará”, afirmou.
Após uma intensa semana de mobilização, tanto nas redes como nas ruas, as centrais sindicais e movimentos conseguiram pressionar a Câmara e muitos deputados recuaram de sua posição em relação ao projeto, cujos destaques e emendas deveriam ter sido votados ontem. Essa é considerada a primeira grande derrota de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à frente da Casa. Antes mesmo da matéria chegar ao senado, seu presidente decidiu rebatê-la, talvez para se afastar do desgaste político que gerou a outros parlamentares.
“Como poderia o PMDB votar uma medida que afeta os direitos sociais tendo sido a força propulsora da Constituinte de 1988, que produziu a Constituição cidadã e seu admirável artigo quinto?”, adicionou Renan, que comentou ainda as medidas de ajuste fiscal implementadas pelo governo. “O que estou dizendo sobre a terceirização segue a mesma lógica do que defendo em relação ao ajuste fiscal.  Ele é necessário, vamos todos nos empenhar mas vamos qualifica-lo. Vale dizer, não deixaremos que, num momento de recessão, o trabalhador e o desempregado sejam os mais penalizados. Vamos suavizar os sacrifícios e o governo que trate de compensar os ganhos fiscais cortando em outras áreas, cortando no custeio.”




Alguns vídeos sobre o assunto








segunda-feira, 13 de abril de 2015

Aula 10/2015 - Quatro anos após, o massacre continua (Bullying)

O Bullying


Cenas de um cotidiano escolar: a violência entre meninos e meninas tem nos estarrecido a cada dia. Tal experiência nos faz compreender a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre a natureza humana, para então, pensar em propostas que nos auxiliem nas transformações das relações de violência explícita, as quais nossos meninos e meninas têm sido foco.
Um fenômeno, nem velho, nem novo, dentre as formas de violência física e moral, tem se tornado comum nesse cotidiano já indigesto; uma forma de violência muitas vezes não explícita que nos faz refletir sobre uma peculiaridade: trata-se de um problema entre as relações interpessoais, mas cujas intenções ou causas são de ordem intrapessoal. 
É, portanto, para nós um prazer refletir sobre um tema tão árduo, tão difícil, porém, de uma profundidade enorme, porque trata exatamente de algo que nos é normal, de que nos é cotidiano: falar de bullying é enfocar nossa condição humana. Somente nesse sentido é que consideramos prazeroso tratar daquilo que nos pertence, daquilo que é de fato verdadeiramente humano, ou seja, as nossas relações conosco mesmo e com os outros. 


A aula

TEXTO 1 – Os fatos – 4 anos do massacre em Realengo, suicídio e homicídio
Quatro anos após a chacina que vitimou a sua filha Luiza Paula na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, Adriana Silveira tenta amenizar a dor da perda lutando contra a violência. Por meio da ONG Anjos de Realengo, ela se uniu às famílias das outras crianças e adolescentes mortos no massacre. O grupo tem como principal bandeira a luta contra o bullying - suposta motivação do autor do atentado.
A data em que Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou a tiros os 12 alunos da escola se tornou o Dia Nacional de Combate ao Bullying. Ele era ex-aluno da escola e teria sido vítima de bullying por lá. Armado com dois revólveres, ele entrou no prédio, naquela manhã de 7 de abril de 2011, dizendo que daria uma palestra e abriu fogo contra os alunos. Dos 12 mortos, apenas dois eram meninos. Uma carta encontrada com ele, que se suicidou após a chegada da polícia ao prédio, indicava que o crime havia sido premeditado.
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Para ela, ir à escola era um pesadelo. Almoçava sempre sozinha. Estava acompanhada, sim, mas pelo burburinho e pelos risos dos outros jovens. “Eu perdi muitos amigos. Tem sido um inferno”, explicava Taylor Alesana, de 16 anos. Ela nasceu rapaz mas sentia-se rapariga. Taylor acabou por suicidar-se.
A jovem transgénero tinha optado por, além de ser menina, parecer menina, mas cansou-se de sofrer bullying constante e decidiu recuar. No vídeo “Update! *Sad*”, Taylor começa por dizer: “Olá Youtube. Sei que não é assim que me costumo apresentar, mas de seguida vou explicar porque é que estou a fazer isto”. Taylor ficou conhecida pelos tutoriais que publicava no Youtube sobre maquilhagem e, naquele momento, estava com a cara limpa.”Vivi umas semanas muito duras”, explicava. “Tive de voltar ao meu armário e vestir-me como rapaz, tive de cortar as unhas e cortar o cabelo. Fiz isto para a minha proteção. Fui muito gozada”. Mas a cedência não foi suficiente para que a pressão terminasse.
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Adolescente mata outro em frente a escola pública em Figueirópolis
Na manhã desta terça-feira, 24, uma brincadeira acabou no homicídio de um adolescente na porta do Colégio Estadual Cândido Figueira no município de Figueirópolis, localizado na região Sul do Tocantins.
Segundo informações de testemunhas o crime aconteceu por volta das 11h 30min quando o adolescente, Edson Moreira, de 17 anos, saia da escola e foi surpreendido pelo suspeito, J.F., de 15 anos, que disparou três tiros contra a vítima, que morreu no local.
“Foi por causa de uma brincadeira depois que o rapaz (vitima) ter criticado a moto dele (acusado) que não gostou e foi em casa, pegou a arma, cometeu o crime e em seguida fugiu”, disse um amigo da vítima à reportagem do Portal Atitude.

TEXTO 2 – A banalização do Bullying
Atualmente, em razão de inúmeros casos de violência na escola apresentarem sinais de bullying, existe uma grande e talvez excessiva preocupação em relação ao tema. Por exemplo, a tragédia de Realengo traz indícios de que o agressor tenha sido alvo de bullying. O fenômeno bullying pode ter favorecido a sua reação vingativa em relação à escola? Sim, pode ter favorecido, mas não determinado. O que determinou a ação do autor foi a sua personalidade desequilibrada.
Sem compreender essa situação, muitos pais e educadores entram em desespero e acreditam que tudo é bullying, confundindo o mesmo com as situações de conflitos interpessoais, fundamentais para o desenvolvimento psicológico da criança e do adolescente. Dia desses, uma professora relata que um garoto de 7 anos chamava uma colega de classe de “gorda” e a mãe da criança, que chegava para buscá-la e ouvia o comentário, disse: “Olha! Isto é bullying! É crime”. A preocupação da professora com o imprevisto foi com o fato de que a garota havia provocado o colega anteriormente e a agressão foi isolada, o que não se configura bullying.
É importante salientar que a maioria das ações agressivas na escola tem relação com os conflitos, e não com o bullying. Conflitos interpessoais são situações naturais de desacordo entre as pessoas e necessários ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. É por meio dos conflitos que eles têm a chance de aprender a se colocar no lugar do outro e a falar o que pensam e sentem de forma respeitosa. Na visão construtivista, as crianças não nascem sabendo dialogar e trocar pontos de vista de forma harmônica. É natural que agridam ou permitam ser agredidas até que cheguem à conclusão de que existem formas mais evoluídas de resolver desentendimentos interpessoais. Portanto, os alunos batem, xingam, ironizam, acusam injustamente como forma de resolver muitos conflitos. Contudo, o outro envolvido no desacordo bate, xinga, ironiza, acusa injustamente como forma- de defesa. Em outros termos, envolve uma relação de igualdade. Diferentemente do bullying que envolve uma criança que se sente com pouco poder e fica sendo alvo de outra que se sente com muito poder, envolve uma relação de desigualdade.
Apesar da maior frequência dos conflitos interpessoais na escola, quando comparados ao bullying, os danos para o segundo podem causar marcas quase irreversíveis na personalidade dos envolvidos. Por esse fato, e por ser um fenômeno silencioso diante das figuras de autoridade, a comunidade escolar deve se mobilizar, já que o bullying não é brincadeira.

TEXTO 3 – A destruição que pode ser causada pelo Bullying
Tansa é uma palavra pejorativa. Não conhecia, mas soube que é bem usual  em Santa Catarina. Signi fica tola, pateta, inútil.
Quem me ensinou foi  a jornalista Vanessa Bencz, uma moça de 29 anos que escreve e desenha bem. Vanessa demorou a acreditar que tivesse esses e outros talentos.
Foi  uma criança atormentada pela ideia de que não servia para coisa alguma. Acreditou nisso durante muitos anos. Era só o que ouvia de colegas e professores numa escola particular de Joinville.
As humilhações eram diárias. Os apelidos colaram nela como uma segunda pele: tansa, burra, “desperdício de oxigênio”. Aos 10 anos, Vanessa ia mal na escola. Não conseguia prestar atenção. Um segundo de distração, um olhar pela janela e a mente viajava para longe. Era como se ela não estivesse na sala. Com a sucessão de notas baixas, os colegas trataram de se afastar. Diziam que burrice era contagiosa.
Filha do meio, ensanduichada entre dois irmãos que foram ótimos alunos, Vanessa sofria na escola e em casa. Doía perceber a tristeza confusa dos pais. “Eles foram ingênuos. Não souberam me ajudar”, diz ela. “Por causa das notas baixas, cortaram meu kung fu e tudo o que eu adorava fazer.”
Na adolescência, a vida não ficou mais fácil. Nem quando ela foi transferida para uma das mais prestigiadas escolas da cidade. De tanto desenhar durante as aulas, começou a acreditar que aquele seria seu futuro. A família a elogiava e a incentivava.
Quando disse ao professor de matemática que pretendia ser desenhista, ele respondeu com palavras mais duras que um intensivão de trigonometria para quem ainda não conhece as quatro operações. “No máximo você vai ser cartazista de supermercado.”
Vanessa não respondeu. Engoliu o choro. Um dia, felizmente, ele transbordou. Foi quando pediu socorro aos pais. Contou sobre as humilhações e disse que não aguentava mais. O pai decidiu levá-la a uma psicóloga. A menina chorou ainda mais. “Não sabia o que era. Imaginei que fossem me colocar numa camisa de força”, conta.
Fonte: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/cristiane-segatto/noticia/2014/03/garota-distraida-e-o-bbullyingb-da-caneta-vermelha.html

TEXTO 4 – algumas imagens

Fonte:    Google imagens

TEXTO 5 – Pesquisa sobre a o Bullying no Ensino Médio



segunda-feira, 6 de abril de 2015

Aula 09/2015 - A Depressão e o caso da Germanwings

Depressão


Dizem que o jovem piloto Andreas Lubitz sofria de crise depressiva e mantinha escondidas da Lufthansa as suas condições psíquicas. Os médicos tinham aconselhado um período de licença do trabalho. Mas isso não é de fato surpreendente: o turbocapitalismo contemporâneo detesta aqueles que pedem para usufruir licenças médicas, e detesta à enésima potência qualquer referência à depressão. 
Deprimido, eu? Não se fala nunca disso. Eu estou bem, perfeitamente bem, eficiente, alegre, dinâmico, enérgico e acima de tudo competitivo. Faço jogging toda manhã, estou sempre disponível e preparado para coisas extraordinárias. 
Não seria talvez esta a filosofia do “baixo custo”?
Não seríamos talvez rodeados ininterruptamente pelo discurso da eficiência competitiva?
Não estaríamos talvez constrangidos no cotidiano a comparar o nosso estado de ânimo com aquela alegria agressiva dos rostos bem sucedidos que aparecem nos anúncios publicitários?
Não correríamos talvez o risco de demissão se faltarmos demais ao trabalho por estarmos doentes?


Material da aula

TEXTO 1 – O fato – Depressão e a queda do avião nos Alpes
A maioria dos pilotos que sofrem de depressão oculta a doença das companhias e das autoridades aéreas, segundo um estudo divulgado hoje (5) pelo jornal alemão Bild. O problema veio à tona após a queda do avião da Germanwings, com 150 pessoas a bordo, no último dia 24, na região dos Alpes franceses.
O copiloto da companhia, Andreas Lubitz, que teria deliberadamente derrubado avião, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), sofria de depressão e, segundo a investigação em curso, fez buscas na internet sobre métodos de suicídio na véspera da viagem.
Segundo o estudo divulgado pelo Bild, o caso de Andreas Lubitz não é único entre os pilotos, que procuram esconder os problemas de saúde dos seus superiores. A análise, do diretor do Departamento de Medicina da Organização Civil Internacional da Aviação, Anthony Evans, datada de novembro de 2013, revela a existência de déficits graves no acompanhamento dos pilotos em matéria de saúde mental.
De acordo com o estudo, cerca de 60% dos pilotos que sofrem algum tipo de depressão decidem continuar a voar sem comunicar aos empregadores. Com base na análise de 1.200 casos de pilotos com depressão, o trabalho de Evans revela que cerca de 15% dos profissionais optam por tratar-se em segredo com medicamentos que conseguem por seus próprios meios, e apenas 25% declaram ao empregador que está fazendo tratamento.

TEXTO 2 – Estigmatização de depressão
Nas manchetes de jornais em todo o mundo aparece a afirmação de que o copiloto do avião da Germanwings, Andreas Lubitz, sofria de depressão. O tablóide britânico Daily Mail, no entanto, foi mais além: "Piloto suicida tinha longo histórico de depressão – por que o deixaram voar?"
Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu nos momentos finais do voo 4U 9525. O que sabemos é que na terça-feira, o avião foi deliberadamente pilotado para uma colisão nos alpes franceses, matando 150 pessoas.
Na sexta-feira, os investigadores revelaram que atestados médicos rasgados foram encontrados na casa de Lubitz, inclusive um para o dia do acidente, que a Germanwings diz não ter recebido.
Um hospital alemão confirmou que ele havia recebido tratamento médico em março e no mês passado, mas negou que o problema em questão fosse depressão.
A teoria de que uma doença mental teria afetado o copiloto ganhou espaço na mídia alemã, que cita documentos da autoridade nacional de aviação. Os documentos teriam dito que Lubitz sofreu um sério episódio depressivo durante seu treinamento para ser piloto em 2009.
No entanto, jornais britânicos que ligaram os problemas mentais de Lubitz a suas ações estão sendo acusados por especialistas e leitores de serem "simplistas demais".

TEXTO 3 – Enfim, o que vem a ser a Depressão
Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.

TEXTO 4 – Como alguns interpretam a Depressão



TEXTO 5 – Morte de famosos reacende o debate sobre a depressão
O ator do riso fácil, aquela figura frenética, cheia de trejeitos hilários, adorado por gerações, que encarnou tipos antológicos em Uma babá quase perfeita e Bom dia, Vietnã, esse personagem da vida real foi fatalmente fisgado pela depressão. A notícia da morte do ator Robin Williams, que cometeu suicídio na última terça-feira, aos 63 anos, deixou o mundo estarrecido. Embora esteja presente no jargão popular, a depressão é ainda pouco compreendida pela maioria, dizem especialistas. Outro humorista, o brasileiro Fausto Fanti, do grupo Hermes & Renato, foi igualmente vítima recente desta que é uma doença que pode afetar qualquer um, e “não uma simples tristeza”.

A informação sobre a depressão de Williams foi divulgada apenas após a sua morte. Pessoas ligadas ao ator disseram que ele escondia a doença através da comédia e que esse mal o acometia há décadas. Além de situações da vida, ou seja, os fatores ambientais, a herança genética também influencia a sua ocorrência. Por isso, estima-se que uma pessoa que sofreu algum episódio de depressão tem 50% de chance de ter o segundo; se foram dois, a propensão para um terceiro sobe para 70%; e se chegou a três, há 90% de probabilidade de ocorrer uma quarta crise.

TEXTO 6 – Pesquisa da Revista Brasileira de Psiquiatria


Texto 6 – Sintomas





Alguns vídeos

PARTE 1

PARTE 2

PARTE 3

DIFERENÇA ENTRE DEPRESSÃO E TRISTEZA