domingo, 29 de novembro de 2015

Aula 30/2015 - 3ª Guerra ou não?!


Material da aula

TEXTO 1 – Fato motivador - O que se sabe sobre incidente do avião russo derrubado pela Turquia
O avião militar derrubada na terça-feira foi o primeiro da Rússia a cair na Síria desde que Moscou iniciou ataques aéreos contra opositores do presidente do país, Bashar al-Assad, em setembro.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a ação da Turquia foi uma "punhalada pelas costas" e que haverá consequências para a relação entre os dois países.
O que aconteceu?
Tanto a Rússia quanto a Turquia dizem que o avião russo Su-24 foi atingido por caças F-16 da Turquia na área de fronteira entre Turquia e Síria em 24 de novembro. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o avião, que levava dois pilotos, voava a uma altitude de 6 mil metros quando foi atingido por um míssil ar-ar.
O caça caiu em uma região montanhosa dominada pela população turcomena (grupo étnico que vive na região entre Síria, Iraque e Irã desde o século 11).
Por que ele foi derrubado?
Em uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, o representante da Turquia, Halit Cevik, disse que duas aeronaves de nacionalidades desconhecidas haviam se aproximado do espaço aéreo turco perto da cidade de Yayladag, na província de Hatay.
As aeronaves foram alertadas 10 vezes em um período de 5 minutos por meio de um canal de emergência e foi solicitado que mudassem de direção, acrescentou ele. Os dois aviões ignoraram os alertas e avançaram 2,19 km e 1,85 km, respectivamente, para dentro do território da Turquia, durante 17 segundos, às 9h24 do horário local.
Turquia diz que agiu em concordância com regras
Mas Putin afirmou que o Su-24 estava em território sírio, a 1 km da fronteira da Síria com a Turquia, quando foi atingido. Ele caiu a 4 km da fronteira, segundo ele. O Ministério da Defesa russo disse que a aeronave havia permanecido nas fronteiras da Síria ao longo da missão. "Análise de monitoramento de dados objetivos definitivamente mostram que não houve qualquer violação do espaço aéreo turco", disse.
Militares americanos disseram que há indicações de que o avião derrubado entrou no espaço aéreo turco por segundos, e que foi avisado para não fazer isso.
O que aconteceu com os pilotos?
Um deles morreu e o outro foi resgatado e passa bem, de acordo com a Rússia. Um terceiro militar, que participava da operação de resgate, também foi morto. De acordo com a Rússia, os dois pilotos conseguiram saltar de paraquedas do avião, mas rebeldes sírios atiraram nos dois quando eles estavam descendo. Um deles foi atingido pelos disparos e morreu. Um vídeo publicado na internet mostra um homem com uniforme militar de voo deitado no chão - morto ou gravemente ferido - cercado por rebeldes. Já o segundo piloto foi resgatado após uma operação de resgate, que durou 12 horas, e foi levado para uma base russa.

TEXTO 2 – Cabo de guerra – TURQUIA à OTAN à RÚSSIA
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, lamentou neste sábado (28) a derrubada de um caça militar russo pela força aérea turca, em um episódio que iniciou uma crise entre os dois países. Erdogan disse que a Turquia está "entristecida" com o incidente e preferia que ele não tivesse ocorrido. A manifestação foi a primeira de preocupação pelo líder turco após um jato F-16 do país derrubar um Sukhoi Su-24 russo o acusando de violação de espaço aéreo.
— Estamos verdadeiramente tristes com esse incidente — disse Erdogan, em um evento correligionários na cidade de Balikesir, no oeste da Turquia. — Gostaríamos que não tivesse acontecido, mas infelizmente aconteceu. Espero que algo semelhante não ocorra novamente.
O presidente turco disse querer evitar que o incidente leve os dois países a uma situação de conflito. Erdogan ainda expressou o desejo de se encontrar com Putin em uma reunião paralela durante a COP 21, a iniciativa da ONU para mudanças climáticas.
A declaração em tom conciliatório representa uma mudança de postura em relação ao discurso anterior de Erdogan, quando fez duras críticas as ações russas na Síria e afirmou não temer utilizar forças militares para impedir o que classificou como violações territoriais.
Já o presidente russo não diminuiu o tom do discurso, e disse estar "totalmente mobilizado" para combater uma possível ameaça turca, ao mesmo tempo em que se recusou a atender ligações de Erdogan.
Putin também ordenou uma restrição de turistas turcos no país, dificultou a entrada de caminhões provenientes do país e prepara possíveis sanções econômicas ao país.

TEXTO 3 – FAÍSCAS DE GUERRA
Os líderes de todos os países devem estar cientes dos potenciais perigos dos jogos de guerra e fazer o que for preciso para impedir a escalada dos conflitos mais perigosos do mundo, considera Robert Farley, um especialista sênior da Universidade de Kentucky.
O primeiro dos conflitos de alto risco é a guerra na Síria, escreve Farley em um artigo para o The National Interest. A propagação do Estado Islâmico é uma das maiores preocupações do mundo, incluindo da Rússia, da França e dos EUA. Mas, mesmo se esses países se juntarem numa coalizão, as tensões internas dentro da aliança poderão aumentar devido a haver planos diferentes sobre o futuro da Síria.
O difícil relacionamento entre a Índia e o Paquistão, capaz de se deteriorar a qualquer momento, é uma outra possível "faísca". Se os grupos radicais apoiados por Islamabad realizarem atentados terroristas na Índia como aqueles que ocorreram em Mumbai em 2008, a paciência de Nova Deli não se manterá por muito tempo. Neste cenário, se o Paquistão sofrer uma grande derrota às mãos da Índia, o uso de armas nucleares táticas poderá ser visto por Islamabad como a única maneira de resolver a situação depois de esta ter escalado, observa Farley.
A terceira razão possível poderia aparecer no mar da China Oriental, onde durante os últimos dois anos a China e o Japão têm vindo a jogar um perigoso jogo político sobre as Ilhas Senkaku/Diaoyu. Ambos os Estados reivindicaram esses territórios e implantaram as suas Forças Armadas nas zonas próximas. Se esse conflito deflagrar, os Estados Unidos, vinculados por um acordo de cooperação e segurança, ficarão do lado do seu aliado de longo prazo, o Japão.
Além disso, a situação no mar da China Meridional continuou a suscitar a preocupação mundial por causa do confronto entre os EUA e unidades navais e aéreas chinesas. A perda de autocontrole por qualquer um dos lados pode resultar em consequências terríveis. Uma guerra entre Pequim e Washington seria uma catástrofe em si, mas o ponto aqui, de acordo com Farley, é que muito provavelmente o Japão e a Índia se intrometeriam na guerra.
E, finalmente, o último ponto da lista de Farley é a crise na Ucrânia. O resultado de toda a situação depende em grande parte em que medida a OTAN está pronta a interferir nos assuntos internos do país, destacou o especialista.
Se a OTAN intervier na Ucrânia, a Rússia será forçada a tomar contramedidas. Além disso, qualquer ataque a qualquer dos países-membros da aliança poderá desencadear uma ofensiva da OTAN.
Farley conclui dizendo que as potências mundiais não conseguem entender como os jogos de guerra são perigosos. A verdade é que, hoje em dia, os líderes dos países mais poderosos devem permanecer vigilantes e mitigar as crises ao redor do mundo, ao invés de as escalar.

TEXTO 4 – COMO SURGEM AS GUERRAS
Somos uma humanidade muito complexa.
Entre nós temos pessoas que por falta de oportunidade ou interesse não acompanham as notícias diárias; outras que acompanham mas não lêem as entrelinhas das notícias nem o que deveria ter sido dito e não foi; outras que sabem de tudo porque estão nos bastidores do teatro da política mas não dizem nada. Neste último caso, para nós, cidadãos comuns, é como estar sendo representada uma peça no teatro e não termos bilhetes para entrar. Por outro lado, e da mesma forma, nas oficinas bélicas constroem-se e projetam-se equipamentos, ferramentas, das quais não temos a mínima notícia, e quando aparecem num cenário de guerra nos admiramos dos enormes progressos.
Vivemos num mundo sempre atrasado em relação às invenções, inovações, e principalmente em relação à política. “Experts” formados em ciências políticas normalmente discutem sobre os fatos consumados e quando fazem previsões estão normalmente longe da realidade. Da mesma forma os futurólogos, principalmente os de desenhos animados, que sempre vêm o progresso num futuro muito perto no tempo.
Há quem não veja porque não pode, porque não quer, porque não se interessa, ou vêm e “deixam pra lá”. Outros estão interessados, participam dos preparativos e os cidadãos nem sabem. É o que chamam de "segredos de Estado". Quando nos damos conta, nosso governo invadiu outro país - dizendo que nos representam - e estamos em guerra mesmo sem concordarmos. Dizem que é para o bem da nação. Imaginem se não fosse ...
Para começar pelos sinais de início de guerras, começaremos por:
GUERRA DOS 30 ANOS
GUERRAS NAPOLEÔNICAS
1ª GUERRA MUNDIAL
2ª GUERRA MUNDIAL

TEXTO 6 – 10 Guerras mais bizarras da História
10 – Guerra da barba
O rei Luís VII, era dono de uma vultuosa barba. Ele era casado com Leanor, filha de um duque francês, e havia recebido como dote duas províncias no sul do país. Certo dia, ao voltar das Cruzadas, no ano de 1152, o rei Luís VII decidiu raspar sua barba, fato que não agradou nada sua esposa Leanor. A esposa tentou argumentar, mas o rei Luís VII se recusou a deixar a barba crescer novamente. Diante dessa resistência do rei, Leanor resolveu se divorciar e, em seguida, ela se casou novamente, dessa vez com o rei Henrique II, da Inglaterra. Leanor e seu novo marido Henrique II passaram a exigir de Luís VII a devolução das terras que ele havia recebido como dote, mas o rei da França se negou a devolver as duas províncias.
Diante dessa situação, Luís VII declarou guerra ao rival britânico.
Duração da guerra: menos de um ano
Consequências: nenhuma
9 – A guerra do barril de carvalho
Essa começou em 1325, na Itália, quando uma rivalidade entre os estados independentes de Modena e Bologna foi a loucura por uma coisa um tanto inusitada: um barril de carvalho. O problema começou quando uma tropa de soldados de Modena entrou em Bologna e roubou um grande barril de carvalho. Para garantir o orgulho e o barril, a cidade declarou guerra contra a outra.
Duração da guerra: 12 anos
Consequências: desconhecidas
8 – A guerra do futebol
Algumas guerras começam com um ataque surpresa, outras com um massacre, mas essa foi com um jogo de futebol entre El Salvador e Honduras, em 1969. O primeiro perdeu o jogo e as tensões subiram, até que em 14 de junho o exército do país fez um ataque em Honduras. Surpresos pela violência súbita, a Otan organizou um cessar fogo efetivo no dia 20 de junho, apenas 100 horas após os primeiros tiros. Bem que dizem que futebol é coisa séria.
Duração da guerra: 4 dias
Consequências: 3 mil mortos
7 – A guerra do cão perdido
Em 1925, a Grécia e a Bulgária não eram amigas. Elas já haviam lutado uma contra a outra na Primeira Guerra Mundial e as feridas não estavam fechadas. Tensões estavam sempre em alta na fronteira, especialmente na área chamada de Petrich.
O ponto máximo ocorreu em 22 de outubro de 1925, quando um soldado grego correu atrás do seu cachorro fugido e foi morto por um tiro de um patrulha búlgara. A Grécia clamou por retaliação e invadiu Petrich no dia seguinte.
A área foi dominada em pouco tempo, mas as Forças Aliadas entraram no jogo e obrigaram a Grécia a sair da região e ainda pagar indenizações para a Bulgária. Dez dias depois eles foram embora, e pagaram 120 mil reais para o inimigo.
Duração da guerra: 10 dias
Consequências: 52 mortos
6 – A guerra do porco
Outra guerra entre americanos e ingleses. A guerra do porco começou quando um membro da infantaria britânica atirou em um porco que andava no território americano. A milícia local respondeu se concentrando na fronteira e aguardado o movimento inglês.
Eventualmente, o exército da Inglaterra pediu desculpas e a iminência de guerra cessou.
Duração da guerra: 4 meses
Consequências: um porco




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