domingo, 27 de março de 2016

Aula 05/2016 - Ideologia de Gênero





TEXTO 1 – FATO MOTIVADOR – IDEOLOGIA DE GÊNERO EM GURUPI
A Secretaria da Educação de Gurupi anunciou a entrega livros didáticos da educação infantil nesta quarta (2) e quinta-feira (3) nas escolas da Rede Municipal de Ensino.  Mas, segundo o vereador Ivanilson Marinho (PMDB) uma comissão formada por religiosos e representantes de pais de alunos irão analisar todos os livros para saber se nos conteúdos dos livros há Sexualidade e Ideologia de Gênero, que neste último caso, em resumo, prega que a identidade sexual de uma pessoa seja construída a partir de suas experiências sociais, culturais e afetivas, e não a partir de sua constituição biológica.
“Não é mais a Secretaria que escolhe os livros, mas são os diretores que fazem a seleção dos livros e estes livros não podem ser devolvidos porque suspende o repasse dos recursos”, criticou o vereador ao defender que a Sexualidade e Ideologia de Gênero não é responsabilidade das escolas, mas das famílias.
Em maio do ano passado, quando foi debatido o Plano Municipal de Educação, representantes de Igrejas e de alguns pais de alunos conseguiram retirar das metas do Plano as diretrizes de “Ideologia de Gênero” e “Orientação Sexual”, mas para a surpresa de muitos, a escolha dos livros não são feita pela secretária, mas pelos diretores de cada unidade escolar.
“Não contávamos com esta estratégia do Ministério da Educação que não dá escolha dos livros didáticos à secretaria, sendo que algumas publicadoras destes livros didáticos difundem sexualidade precoce e ideologia de gênero e, entendemos, que não faz parte da educação básica do município”, disse Ivanilson.

TEXTO 2 – VERDADES E MENTIRAS SOBRE A CARTILHA        
à VERDADE
O Ministério da Educação, em nota, divulgou nesta semana que não tem qualquer relação com o livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas".
Segundo um vídeo que circula nas redes sociais desde o início de janeiro, o MEC teria distribuído a obra em escolas públicas. De acordo com o órgão, a acusação não procede: o livro não consta nos programas do governo de distribuição de materias didáticos.
Um dos vídeos compartilhados nas redes mostra um discurso do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nas imagens, ele afirma que a obra é uma "coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem por sexo. É uma porta aberta para a pedofilia". Ele cita também políticos do Partido dos Trabalhadores (PT). "É o livro do PT, livro do Lula e da Dilma Rousseff."
Bolsonaro diz, na filmagem, que o governo teria comprado milhares de unidades do livro e as distribuído em escolas públicas. "É uma grana para os companheiros e fica pervertendo seu filho na sala de aula. Para que o filho de pobre, na escola pública, não aprenda nada e seja apenas um beneficiário do Bolsa Família."
O mesmo boato já havia circulado, de acordo com o MEC, em 2013, quando foi necessário explicar que não havia recomendação do ministério sobre o livro, tampouco ele constaria no Programa Nacional do Livro Didático e no Programa Nacional Biblioteca da Escola. "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas" foi escrito por Zep, pseudônimo do autor suíço Phillipe Chappuis, e publicado em mais de 10 idiomas, com 1,5 milhão de exemplares vendidos no mundo. No Brasil, ele foi lançado em 2007 pela editora Companhia das Letras.
à MENTIRA
Já mostramos aqui no Diário de Biologia da cartilha de Educação Sexual infantil que já foi parar nas escolas como sugestão do MEC (Conheça as polêmicas cartilhas de Educação Sexual para crianças de 6 a 12 anos). Também já mostramos o livro da década de 1970 em que o conteúdo mostra como os bebês são feitos e como nascem (Imagens de um livro infantil publicado na década de 70 mostra como os bebês são feitos, tem deixado as pessoas indignadas). As duas publicações geraram polêmica, pois muitos leitores acharam que as cartilhas eram bastante ousadas para as idades a qual foram indicadas, no entanto, outras pessoas acreditam que é melhor aprender sexualidade de forma correta, nas escolas ou em leitura controlada, do que de forma distorcida na internet.
Agora, um livro escrito pela autora francesa Hélène Bruller e editado no Brasil desde 2007 pela Companhia das Letras com o nome de “Aparelho Sexual & Cia, Um guia inusitado para crianças descoladas”, tem deixado as pessoas bastante divididas novamente. O livro é sugerido pelo MEC a diretores e professores da rede pública e privada de ensino e estão invadindo as salas de aula com o objetivo de estimular crianças a partir de 9 e 10 anos a fazerem sexo.

TEXTO 3 – MAS DE QUE SE TRATA A IDEOLOGIA DE GÊNERO
O conceito identidade de gênero remete a outras categorias, sem as quais seu entendimento pode ficar incompleto. Primeiramente, deve-se ter em mente que sexo e gênero são conceitos distintos. Em 1968, Robert Stoller define a diferença conceitual entre sexo e gênero: sexo refere-se aos aspectos anatômicos, morfológicos e fisiológicos (genitália, cromossomos sexuais, hormônios) da espécie humana, ou seja, a categoria sexo é definida por aspectos biológicos: quando falamos em sexo, estamos nos referindo a sexo feminino e sexo masculino, ou a fêmeas e machos.
Já o conceito de gênero remete aos significados sociais, culturais e históricos associados aos sexos.
Robert Stoller, psicólogo norte-americano, estudou casos de crianças Intersexo (na época classificados como "hermafroditas" ou como tendo "genitais escondidos") que foram educadas de acordo com um gênero que lhes fora designado no nascimento.
Essas crianças, mesmo depois de saberem que suas genitálias eram ambíguas, parciais, duplicadas, ausentes ou sofreram alguma intervenção cirúrgica compulsória, empenhavam-se em manter os padrões de comportamento de acordo com os quais haviam sido educados,[6] o que levou Stoller à conclusão de que seria " mais fácil mudar o genital do que o gênero de uma pessoa".
Rita de Lourdes de Lima destaca que a identidade de gênero nem sempre corresponde ao sexo do nascimento: uma pessoa pode nascer com o sexo feminino e sentir-se um homem ou vice-versa, como acontece com travestis e pessoas transexuais. A identidade de gênero também não deve ser confundida com orientação sexual: a primeira remete à forma como as pessoas se autodefininem (como mulheres ou como homens), a segunda remete à questão da sexualidade, do desejo, da atração afetivossexual por alguém de algum gênero (homossexualidade, bissexualidade e heterossexualidade).
TEXTO 4 – NÃO É SOMENTE NO BRASIL
à NA FRANÇA
Alunos de escolas primárias francesas estão boicotando aulas, por iniciativa dos pais, após rumores difundidos por veículos de comunicação de que o governo criou um programa de ensino que visaria "negar as diferenças sexuais entre homens e mulheres".
Uma centena de escolas na França sofrem com um índice elevado de alunos ausentes desde a sexta-feira.
A polêmica surgiu após a criação recente do "ABCD Igualdade", um programa dos ministérios da educação e dos direitos das mulheres e testado em mais de 600 salas de aula em todo o país, com o objetivo de transmitir às crianças o conceito de igualdade entre homens e mulheres e lutar contra os estereótipos que envolvem ambos os sexos.
O programa pretende pôr fim a ideias homofóbicas e misóginas e mostrar que não existem atividades, inclusive recreativas, específicas para meninos ou meninas - que uma garota pode desejar ser engenheira ou bombeira e um garoto pode querer ser parteiro, por exemplo.
Mas grupos ligados à extrema direita difundiram na internet rumores de que o governo teria tornado obrigatório nas escolas primárias o suposto ensino da "teoria do gênero", interpretado por eles como sendo algo que visa eliminar as diferenças biológicas e sociais entre os homens e mulheres e promover a homossexualidade.
à NA INGLATERRA
O número de crianças em tratamento, devido a distúrbios causados pela ideologia de gênero no Reino Unido tem visto um grande aumento. Segundo relatos do jornal 'Gloucester Citizen', o número de crianças submetidas a tratamento no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido deu um salto de 1.000% nos últimos cinco anos.
O aumento do número de casos em tratamento é alarmante, considerando que nos anos de 2009 e 2010, 97 e 139 crianças foram tratadas, respectivamente. A organização cristã 'Christian Concern' disse à Rádio 'Premier Christian' que está profundamente preocupada com o crescente número de crianças - a partir dos 10 anos de idade - que já têm acesso a remédios que alteram a puberdade, para que possam ser transformados em um gênero diferente.
"As crianças não são capazes de dirigir até que tenham 17 anos; não podem votar até que tenham 18 anos, e ainda há quem sugira que crianças de, talvez, 10 anos, sejam capazes de tomar a decisão de embarcar em um curso que tem consequências, significados e implicações enormes de mudança de vida", disse o diretor de campanha da Christian Concern, Andrew Marsh.
A 'Sky News' da Europa entrevistou no ano passado (2015), um garoto de 15 anos, chamado Alex, que estava tomando uma medicação que atrasa a puberdade, porque ele "queria se tornar uma mulher".

TEXTO 5 – TIRINHA


TEXTO 6 – ALGUMAS IMAGENS










Alguns vídeos
COMPREENDENDO A IDEOLOGIA DE GÊNERO


PERIGO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO


Não consegui encontrar material favorável à Ideologia de Gênero em vídeo, se puder, me enviem que posto.



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