domingo, 27 de março de 2016

Aula 07/2016 - Olimpíadas, legados...




Material da aula!


TEXTO 1 – Fato motivador
Vila Autódromo, a favela que se recusa a desaparecer por causa das Olimpíadas
Legado olímpico: Dona Penha sabe que a sua casa pode ser demolida a qualquer momento por causa da realização dos Jogos Olímpicos no Rio. A partir de 2018, aquela área será ocupada por condomínios de luxo. “Se os pobres acabarem, quem vai trabalhar para os ricos?”
Há uma máquina de lavar roupa e uma secadora à porta da Igreja Católica São José Operário, na Barra da Tijuca. Quando Dona Penha e a filha Natália pensaram que a casa delas ia ser demolida na quarta-feira, elas tiraram tudo o que conseguiram à pressa e levaram para a igreja. Foi assim que um colchão azul de flores amarelas, caixas, baldes, sacos, móveis, ventoinhas e mais do que um relance consegue apurar – Natália não queria jornalistas por perto e, quando os jornalistas apareceram, não quis fotografias – acabaram amontoados dentro da igreja, vigiados por uma cruz minimalista como um T.
Três casas da Vila Autódromo foram derrubadas no mesmo dia por uma retroescavadeira, por decreto da prefeitura (Câmara Municipal) e com mobilização da tropa de choque. Dona Penha e Natália estavam certas de que a sua casa ia ser a próxima – afinal, ela também estava incluída no decreto. Nos últimos dois anos, Dona Penha e Natália viram a maior parte dos seus vizinhos irem embora e a comunidade virar um cenário de catástrofe. Como se um tornado tivesse passado por aqui, as casinhas de tijolo, construídas pelos seus moradores, foram reduzidas a entulho, as ruas deixaram de existir e só sobrou lama, lixo e buracos.
Nenhum tornado passou por aqui. A comunidade de cerca de 550 famílias de baixo rendimento foi removida voluntariamente ou involuntariamente por causa da construção do Parque Olímpico, o principal centro das competições das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que começam a 5 de Agosto. Chega-se ali atravessando a Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio, em toda a sua longitude de shoppings de inspiração norte-americana e condomínios – uma hora de congestionamento, no mínimo, para quem vem da zona Sul. Novos condomínios de luxo foram erguidos nos últimos anos, como a “vila”, intitulada Ilha Pura, onde os atletas olímpicos vão ficar alojados. Toda esta área em torno da Lagoa de Jacarepaguá sofreu uma intensa transformação urbanística, que continua em curso. Torres de múltiplos andares eclodiram no meio do mato. A avenida de acesso ao Parque Olímpico está a ser ampliada e pavimentada. As nove instalações desportivas do Parque Olímpico – onde serão disputadas 16 modalidades – estão praticamente concluídas. Não há como chegar lá sem ver a Vila Autódromo. Ou que resta dela: uma dezena de casas de tijolo dispersas entre ruínas e bananeiras, terra revolvida com pilhas de entulho, poças de água povoadas de mosquitos. E graffiti: “Não vamos sair!”

TEXTO 2 – SMH – Saia do Morro Hoje ou ERA DAS REMOÇÕES
Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, 10 mil casas foram pintadas com as letras “PR”, de Príncipe Regente, abreviatura que significava na prática que o morador teria que sair de sua casa para dar lugar à realeza. Logo, a sigla “PR” ficou popularmente conhecida como “Ponha-se na Rua”. Hoje, as casas removidas no Rio de Janeiro são marcadas com as letras “SMH”, de Secretaria Municipal de Habitação. A população também criou um apelido para a sigla: “Sai do Morro Hoje”.
Essa associação entre as duas eras de despejo – que afetam sempre a mesma população – é feita em “Do ‘Ponha-se na Rua’ ao ‘Sai do Morro Hoje’: das raízes históricas das remoções à construção da “cidade olímpica”, trabalho de conclusão de curso da jornalista Paula Paiva Paulo. Em entrevista à Pública, ela fala pela primeira vez sobre o estudo que revê as transformações no espaço público carioca e as remoções compulsórias que preparam o cenário. E afirma: Os despejos não acontecem por “falta de planejamento” urbano. “É simplesmente privilegiar a especulação imobiliária ao invés do direito a moradia”, explicita.
O termo: “Era das Remoções” foi retirado do excelente livro do historiador Mário Brum, “Cidade Alta – História, memórias e estigma de favela num conjunto habitacional do Rio de Janeiro”.
Ele se refere ao período de 1963 a 1975, no qual foram removidas mais de 175 mil pessoas somente no Rio de Janeiro. O então governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, trabalhou com as duas perspectivas, primeiro, com o criado Serviço Especial de Recuperação de Favelas e Habitações Anti-Higiênicas (Serfha), com a perspectiva da urbanização. Depois, com a extinção do Serfha e a subordinação dos órgãos habitacionais à Secretaria de Serviços Sociais, criada em 1963, a política habitacional passou a trabalhar com muito empenho com a perspectiva remocionista, já que, com a especulação imobiliária, políticos e construtoras tinham interesse na “desfavelização” da Zona Sul.
De acordo com Mário Brum, as primeiras remoções foram em áreas de obras, como as favelas da Avenida Brasil, removidas para a construção do Mercado de São Sebastião, e a favela do Esqueleto, retirada para a construção da UERJ, no Maracanã. Em um segundo momento, as remoções visaram favelas em terrenos de alto valor imobiliário, como o caso da Favela do Pasmado, em Botafogo.

TEXTO 3 – Legado Olímpico?
De Londres a Sydney, o que sobrou do legado das Olimpíadas?
A um ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro, ainda há dúvidas quanto ao legado que o evento deixará para a cidade. Sedes anteriores ganharam e perderam com os Jogos Olímpicos.
Com um orçamento estimado em 24,6 bilhões de reais, o plano de legado das Olimpíadas do Rio de Janeiro conta com 27 projetos. O programa abrange obras urbanísticas, ambientais e, claro, esportivas. Carro-chefe da candidatura, o projeto despoluição da Baía de Guanabara, por exemplo, dificilmente será concluído até o ano que vem. Entretanto, outras iniciativas, como a linha de metrô que ligará Ipanema à Barra da Tijuca, deverão ficar prontas até julho de 2016.
Todas as quatro sedes anteriores dos Jogos Olímpicos também contaram com planos de legado. Os resultados, todavia, foram distintos em cada cidade. De elefantes brancos a importantes iniciativas de revitalização urbanística, confira abaixo o que sobrou das Olímpiadas nos últimos 15 anos.
Londres 2012 à O Parque Olímpico Rainha Elizabeth, que engloba o velódromo Lee Valley VeloPark e o Centro Aquático de Londres, é considerado por alguns um "elefante branco". Além disso, o fato de se ter gasto cerca de 13 bilhões de dólares do dinheiro público na construção do parque ainda inflama discussões na sociedade até hoje.
Pequim 2008 à Estima-se que serão necessários cerca de 30 anos para que todos os gastos do evento – aproximadamente 32 bilhões de dólares, o orçamento mais caro da história dos Jogos Olímpicos – se paguem. Em 2022, a capital chinesa sediará os Jogos Olímpicos de Inverno
Atenas 2004 à Segundo o governo grego, os Jogos custaram 8,5 bilhões de euros aos cofres públicos – o dobro do orçamento original. Por outro lado, a indústria do turismo cresceu consideravelmente desde então. Em 2014, 24,2 milhões de turistas visitaram o país, mais que o dobro dos 11,7 milhões registrados em 2004.
Sydney 2000 à Foi também a primeira Olimpíada que contou com um plano de sustentabilidade efetivo, levando em conta o impacto ambiental. O legado trouxe o maior parque metropolitano da Austrália, com 430 hectares, e estabeleceu o primeiro sistema de reciclagem de água no país. Financeiramente, porém, a história foi diferente. Segundo dados da Universidade de Melbourne, os Jogos de 2000 deixaram os cofres australianos com um rombo líquido de 2,1 bilhões de dólares.

TEXTO 4 - Olimpíada de 2016 no Brasil. A favor ou contra?
Eu acho absurda a idéia (com segundas e terceiras intenções, hipócritas e corruptas por parte dos cartolas e políticos) de organizar os jogos olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.
Nós precisamos de investimentos urgentes em educação, saúde, transportes e segurança. Para ficar só nessas áreas. Fora as reformas tributária, política e da previdência…
O gasto com a infra-estrutura de uma Olimpíada é gigantesco. Calcula-se que a China tenha investido mais de 60 bilhões de dólares e Londres, que será a sede em 2012, calcula até agora um gasto de 120 bilhões de reais!.
Se pensarmos que no Brasil a corrupção “arrecada” 120 bilhões de reais por ano, sem Copa do Mundo e sem Jogos Olímpicos, imagine com esses eventos… Esse valor se multiplicará por 2 ou 3, infelizmente.
Em se tratando de esportes, não temos o menor incentivo para nenhuma modalidade além do Futebol.
Nosso basquete é desorganizado, natação idem (se Cesar Cielo não tivesse ido treinar nos EUA bancado pela família, provavelmente não teria ganhado a medalha de ouro). Mesmo o judô que sempre consegue medalhas não é tratado como merecia. Basta lembrar do judoca Eduardo Santos que ao perder a disputa pelo bronze, chorou se desculpando com os pais por não ter conseguido vencer. Ele não pôde nem mesmo pagar o teste para a faixa preta por não ter condições financeiras, e só ganhou a faixa quando foi competir na China!! Isso é o cúmulo do absurdo!
E o futebol feminino, então? Tirando duas ou três meninas que jogam na Europa, o restante desembarcou no Brasil sem emprego! Não tem liga oficial, não tem incentivo da querida CBF que prometera, após o Pan do Rio, reformas no futebol feminino, lembram? E mesmo assim conseguiram a proeza de ganhar medalha de prata!
E falando no Pan 2007, que teve sua primeira medalha de ouro brasileira ganha pelo lutador de taekwondo Diogo Silva, que aproveitando a oportunidade, contou o grande incentivo que recebia da Federação de sua modalidade: 600 reais não mensais, pois tinha mês que não via um centavo. Tinha dificuldades para treinar por conta da falta de dinheiro, tendo que conciliar outro trabalho.

TEXTO 5 - Custos da Olimpíada no Rio têm aumento de R$ 70 milhões
A terceira atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos de 2016, divulgada nesta sexta pela Autoridade Pública Olímpica (APO), no Rio, mostrou que o evento está R$ 70 milhões mais caro. O total dos gastos já estaria em R$ 38,7 bilhões.
A Matriz de Responsabilidades é um documento que trata principalmente do que está relacionado às arenas esportivas, e ainda de serviços exclusivos para a Olimpíada . Ou seja, engloba projetos que não seriam executados se a Olimpíada não fosse realizada. Foi lançada em janeiro de 2014 e, desde então, é atualizada a cada seis meses.
Na versão anterior do documento, de janeiro de 2015, havia a relação de 56 projetos. Agora, esse número caiu para 46. A reforma do Estádio Aquático Julio Delamare, por exemplo, não consta mais da matriz. Isso porque o local, que abrigaria competições de polo aquático, sofreu atraso no começo das obras e as disputas da modalidade tiveram de ser transferidas para o Maria Lenk, no Parque Olímpico.

TEXTO 5 - Custos da Olimpíada no Rio têm aumento de R$ 70 milhões



Aula 06/2016 - Direita e Esquerda

Para se posicionar, tem que se informar, conhecer!



Material da aula
TEXTO 1
Direita e esquerda. Isso ainda faz sentido? Afinal o que é “direita” e o que é “esquerda” no final da primeira década do século XXI? Essas categorias políticas ainda tem significado? Ainda fazem sentido hoje em dia?
Penso que “direita” e “esquerda” são categorias universais da política e que fazem parte de conceitos básicos que informam “genericamente o funcionamento das sociedades contemporâneas” , por isso emprestam significado genuíno e necessário à compreensão e o sentido.
O Professor Alberto Carlos afirma que o PT como os partidos de centro-esquerdo da Europa “começaram muito pequenos e radicais”, mas todos “foram ficando extremamente moderados na medida em que cresciam. Abandonando o antigo ideário socialista para apenas defender o aumento do consumo para os mais pobres. Todos querem mais Estado na economia e mais política social.”, esse é um comentário parcialmente falacioso, pois dizer que o PT defende apenas o aumento do consumo pelos mais pobres não é verdade e não é honesto. O PT e os partidos de esquerda que compõe o atual governo através de políticas públicas de centro-esquerda vêm transformando o país pelo viés da cidadania. Essa é a verdade.
Mas o Professor Alberto Carlos escorrega ao afirmar que seriam as regiões mais pobres do país que votam nos partidos como o PT. Trata-se de um argumento não verdadeiro, pois se o PT venceu no nordeste, como afirma o articulista, ele, talvez por desinformação, esqueceu-se que o PT venceu também no sul e no sudeste, as quais não podem ser qualificadas como das “regiões mais pobres”. Bem, sendo o PT um partido de centro-esquerda ou, como afirma do Alberto Carlos Almeida, um verdadeiro social-democrata, qual seria o partido de “direita” ou conservador? O PSDB evidentemente.
Pois o PSDB reúne em torno de si os liberais.
Liberais são aqueles que apresentam um discurso articulado e sedutor, falando em “eficiência na economia e na administração pública”, em redução de impostos, etc., mas que foram capazes, através de sua prática desumana, quebrar a economia mundial em 1929 e em 2008, sem nenhum constrangimento.

TEXTO 2
Jovem tende à esquerda, e rico se inclina para a direita. As pessoas que se identificam mais com as ideias associadas à esquerda são mais jovens e têm escolaridade consideravelmente melhor. Mas ganham menos.
É o que mostra a última pesquisa nacional do Datafolha sobre as inclinações ideológicas da população.
Os esquerdistas, que representam 10% dos entrevistados e são mulheres em sua maioria (56%), têm 35 anos de idade, em média, cinco a menos que o observado em todo o país.
A idade vai aumentando conforme a ideologia da pessoa vai se distanciando da esquerda. Assim, o grupo mais velho é o formado pelos brasileiros mais simpáticos às teses de direita, com 46 anos, em média.
Na escolaridade, o universo dos esquerdistas é o único onde mais de 20% das pessoas têm ensino superior. No polo oposto, é ainda o grupo que tem o menor contingente de pessoas com ensino apenas fundamental, 30% ante 52% no grupo dos direitistas.
Na hora de faturar, no entanto, as pessoas de direita parecem mais eficientes. Ou pelo menos uma parte delas.
Ainda que as diferenças sejam pequenas, o contingente dos direitistas que têm renda familiar mensal acima de R$ 6.780 é o maior na comparação com os outros quatro segmentos: 7%. Em compensação, é a direta também que tem o maior agrupamento de pessoas no recorte mais baixo de renda, até R$ 1.356 por mês. A pesquisa mostra ainda que os diferentes segmentos ideológicos estão distribuídos de forma mais ou menos parecida pelo país. Em relação à média, a esquerda é um pouco mais intensa no nordeste, um pouco menos intensa no sul. Com os direitistas ocorre exatamente o oposto.

TEXTO 3



TEXTO 4



TEXTO 5
Esquerda e direita: isso ainda existe? E para que serve?
Esquerda e direita são distinções polares, o que torna tudo ao mesmo tempo relativamente claro, diante do antagonismo entre ambas, e nebuloso, pois as linhas divisórias nem sempre são facilmente identificáveis.
Por mais que sejam conceitos antigos e gastos pelo uso, permanecem firmes e fortes. Enquanto o mundo for mundo e houver um polo para chamar de Norte, outro para chamar de Sul, haverá razões para se falar em esquerda e direita.
Não se quer, com isso, dizer que a maioria das pessoas viva no Polo Norte ou no Polo Sul. Pelo contrário. A maioria habita e transita pelo centro ou permanece indecisa, razão pela qual apenas sob circunstâncias bastante específicas, como nas revoluções, o embate se torna mais polarizado, e as diferenças entre esquerda e direita ficam mais evidentes.
Nos regimes democráticos representativos e em tempos de calmaria, a disputa pelo centro e pelos indecisos é o grande ímã que faz com que esquerda e direita moderem suas posições para conquistar um espectro mais amplo de eleitores.










Aula 05/2016 - Ideologia de Gênero





TEXTO 1 – FATO MOTIVADOR – IDEOLOGIA DE GÊNERO EM GURUPI
A Secretaria da Educação de Gurupi anunciou a entrega livros didáticos da educação infantil nesta quarta (2) e quinta-feira (3) nas escolas da Rede Municipal de Ensino.  Mas, segundo o vereador Ivanilson Marinho (PMDB) uma comissão formada por religiosos e representantes de pais de alunos irão analisar todos os livros para saber se nos conteúdos dos livros há Sexualidade e Ideologia de Gênero, que neste último caso, em resumo, prega que a identidade sexual de uma pessoa seja construída a partir de suas experiências sociais, culturais e afetivas, e não a partir de sua constituição biológica.
“Não é mais a Secretaria que escolhe os livros, mas são os diretores que fazem a seleção dos livros e estes livros não podem ser devolvidos porque suspende o repasse dos recursos”, criticou o vereador ao defender que a Sexualidade e Ideologia de Gênero não é responsabilidade das escolas, mas das famílias.
Em maio do ano passado, quando foi debatido o Plano Municipal de Educação, representantes de Igrejas e de alguns pais de alunos conseguiram retirar das metas do Plano as diretrizes de “Ideologia de Gênero” e “Orientação Sexual”, mas para a surpresa de muitos, a escolha dos livros não são feita pela secretária, mas pelos diretores de cada unidade escolar.
“Não contávamos com esta estratégia do Ministério da Educação que não dá escolha dos livros didáticos à secretaria, sendo que algumas publicadoras destes livros didáticos difundem sexualidade precoce e ideologia de gênero e, entendemos, que não faz parte da educação básica do município”, disse Ivanilson.

TEXTO 2 – VERDADES E MENTIRAS SOBRE A CARTILHA        
à VERDADE
O Ministério da Educação, em nota, divulgou nesta semana que não tem qualquer relação com o livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas".
Segundo um vídeo que circula nas redes sociais desde o início de janeiro, o MEC teria distribuído a obra em escolas públicas. De acordo com o órgão, a acusação não procede: o livro não consta nos programas do governo de distribuição de materias didáticos.
Um dos vídeos compartilhados nas redes mostra um discurso do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nas imagens, ele afirma que a obra é uma "coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem por sexo. É uma porta aberta para a pedofilia". Ele cita também políticos do Partido dos Trabalhadores (PT). "É o livro do PT, livro do Lula e da Dilma Rousseff."
Bolsonaro diz, na filmagem, que o governo teria comprado milhares de unidades do livro e as distribuído em escolas públicas. "É uma grana para os companheiros e fica pervertendo seu filho na sala de aula. Para que o filho de pobre, na escola pública, não aprenda nada e seja apenas um beneficiário do Bolsa Família."
O mesmo boato já havia circulado, de acordo com o MEC, em 2013, quando foi necessário explicar que não havia recomendação do ministério sobre o livro, tampouco ele constaria no Programa Nacional do Livro Didático e no Programa Nacional Biblioteca da Escola. "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas" foi escrito por Zep, pseudônimo do autor suíço Phillipe Chappuis, e publicado em mais de 10 idiomas, com 1,5 milhão de exemplares vendidos no mundo. No Brasil, ele foi lançado em 2007 pela editora Companhia das Letras.
à MENTIRA
Já mostramos aqui no Diário de Biologia da cartilha de Educação Sexual infantil que já foi parar nas escolas como sugestão do MEC (Conheça as polêmicas cartilhas de Educação Sexual para crianças de 6 a 12 anos). Também já mostramos o livro da década de 1970 em que o conteúdo mostra como os bebês são feitos e como nascem (Imagens de um livro infantil publicado na década de 70 mostra como os bebês são feitos, tem deixado as pessoas indignadas). As duas publicações geraram polêmica, pois muitos leitores acharam que as cartilhas eram bastante ousadas para as idades a qual foram indicadas, no entanto, outras pessoas acreditam que é melhor aprender sexualidade de forma correta, nas escolas ou em leitura controlada, do que de forma distorcida na internet.
Agora, um livro escrito pela autora francesa Hélène Bruller e editado no Brasil desde 2007 pela Companhia das Letras com o nome de “Aparelho Sexual & Cia, Um guia inusitado para crianças descoladas”, tem deixado as pessoas bastante divididas novamente. O livro é sugerido pelo MEC a diretores e professores da rede pública e privada de ensino e estão invadindo as salas de aula com o objetivo de estimular crianças a partir de 9 e 10 anos a fazerem sexo.

TEXTO 3 – MAS DE QUE SE TRATA A IDEOLOGIA DE GÊNERO
O conceito identidade de gênero remete a outras categorias, sem as quais seu entendimento pode ficar incompleto. Primeiramente, deve-se ter em mente que sexo e gênero são conceitos distintos. Em 1968, Robert Stoller define a diferença conceitual entre sexo e gênero: sexo refere-se aos aspectos anatômicos, morfológicos e fisiológicos (genitália, cromossomos sexuais, hormônios) da espécie humana, ou seja, a categoria sexo é definida por aspectos biológicos: quando falamos em sexo, estamos nos referindo a sexo feminino e sexo masculino, ou a fêmeas e machos.
Já o conceito de gênero remete aos significados sociais, culturais e históricos associados aos sexos.
Robert Stoller, psicólogo norte-americano, estudou casos de crianças Intersexo (na época classificados como "hermafroditas" ou como tendo "genitais escondidos") que foram educadas de acordo com um gênero que lhes fora designado no nascimento.
Essas crianças, mesmo depois de saberem que suas genitálias eram ambíguas, parciais, duplicadas, ausentes ou sofreram alguma intervenção cirúrgica compulsória, empenhavam-se em manter os padrões de comportamento de acordo com os quais haviam sido educados,[6] o que levou Stoller à conclusão de que seria " mais fácil mudar o genital do que o gênero de uma pessoa".
Rita de Lourdes de Lima destaca que a identidade de gênero nem sempre corresponde ao sexo do nascimento: uma pessoa pode nascer com o sexo feminino e sentir-se um homem ou vice-versa, como acontece com travestis e pessoas transexuais. A identidade de gênero também não deve ser confundida com orientação sexual: a primeira remete à forma como as pessoas se autodefininem (como mulheres ou como homens), a segunda remete à questão da sexualidade, do desejo, da atração afetivossexual por alguém de algum gênero (homossexualidade, bissexualidade e heterossexualidade).
TEXTO 4 – NÃO É SOMENTE NO BRASIL
à NA FRANÇA
Alunos de escolas primárias francesas estão boicotando aulas, por iniciativa dos pais, após rumores difundidos por veículos de comunicação de que o governo criou um programa de ensino que visaria "negar as diferenças sexuais entre homens e mulheres".
Uma centena de escolas na França sofrem com um índice elevado de alunos ausentes desde a sexta-feira.
A polêmica surgiu após a criação recente do "ABCD Igualdade", um programa dos ministérios da educação e dos direitos das mulheres e testado em mais de 600 salas de aula em todo o país, com o objetivo de transmitir às crianças o conceito de igualdade entre homens e mulheres e lutar contra os estereótipos que envolvem ambos os sexos.
O programa pretende pôr fim a ideias homofóbicas e misóginas e mostrar que não existem atividades, inclusive recreativas, específicas para meninos ou meninas - que uma garota pode desejar ser engenheira ou bombeira e um garoto pode querer ser parteiro, por exemplo.
Mas grupos ligados à extrema direita difundiram na internet rumores de que o governo teria tornado obrigatório nas escolas primárias o suposto ensino da "teoria do gênero", interpretado por eles como sendo algo que visa eliminar as diferenças biológicas e sociais entre os homens e mulheres e promover a homossexualidade.
à NA INGLATERRA
O número de crianças em tratamento, devido a distúrbios causados pela ideologia de gênero no Reino Unido tem visto um grande aumento. Segundo relatos do jornal 'Gloucester Citizen', o número de crianças submetidas a tratamento no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido deu um salto de 1.000% nos últimos cinco anos.
O aumento do número de casos em tratamento é alarmante, considerando que nos anos de 2009 e 2010, 97 e 139 crianças foram tratadas, respectivamente. A organização cristã 'Christian Concern' disse à Rádio 'Premier Christian' que está profundamente preocupada com o crescente número de crianças - a partir dos 10 anos de idade - que já têm acesso a remédios que alteram a puberdade, para que possam ser transformados em um gênero diferente.
"As crianças não são capazes de dirigir até que tenham 17 anos; não podem votar até que tenham 18 anos, e ainda há quem sugira que crianças de, talvez, 10 anos, sejam capazes de tomar a decisão de embarcar em um curso que tem consequências, significados e implicações enormes de mudança de vida", disse o diretor de campanha da Christian Concern, Andrew Marsh.
A 'Sky News' da Europa entrevistou no ano passado (2015), um garoto de 15 anos, chamado Alex, que estava tomando uma medicação que atrasa a puberdade, porque ele "queria se tornar uma mulher".

TEXTO 5 – TIRINHA


TEXTO 6 – ALGUMAS IMAGENS










Alguns vídeos
COMPREENDENDO A IDEOLOGIA DE GÊNERO


PERIGO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO


Não consegui encontrar material favorável à Ideologia de Gênero em vídeo, se puder, me enviem que posto.



domingo, 6 de março de 2016

Aula 04/2016 - Redes sociais e tecnologia



TEXTO 1 – FATO MOTIVADOR – POLICIA X EMPRESAS DE TECNOLOGIA
A Polícia Federal prendeu preventivamente na manhã de hoje (1/3/2016)  vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan. Ele foi preso enquanto ia para o trabalho, no bairro Itaim Bibi, zona sul da capital paulista.
Segundo a PF, a rede social descumpriu ordens judiciais que exigiam a liberação de informações presentes na página. Os dados seriam usados na produção de provas de investigações ligadas ao crime organizado e ao tráfico de drogas, que tramitam em segredo de justiça no Juízo Criminal da Comarca de Lagarto, em Sergipe. O pedido de prisão foi feito pelo juiz Marcel Maia Montalvão.
Diego Dzodan é argentino e mora no Brasil. Ele prestou depoimento na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde permanecerá preso à disposição da Justiça.
Mais cedo, o juiz Marcel Montalvão informou que o processo corre em segredo de justiça e a única informação que pode ser divulgada no momento é que se trata de um processo de tráfico de drogas interestadual, em que a Polícia Federal solicitou ao Juízo a quebra do sigilo de mensagens trocadas no WhatsApp.
A PF já havia feito três pedidos à empresa Facebook, que não liberou as conversas solicitadas. Diante das negativas, o juiz determinou uma multa diária de R$ 50 mil. Mesmo assim, o Facebook não atendeu ao pedido de liberação das conversas. A multa diária foi, então, elevada para R$ 1 milhão e, ainda assim, a empresa não cumpriu a determinação judicial de quebra do sigilo das conversas do aplicativo WhatsApp.
Como as determinações judiciais foram descumpridas, Montalvão decretou a prisão do responsável pela empresa no Brasil, usando como argumento o fato de ele impedir a investigação policial, com base no Artigo 2º, da Lei 12.850/2013.

TEXTO 2 – UMA HISTÓRIA DE PROBLEMAS COM O ACESSO À INFORMAÇÃO – SNOWDEN E ASSANGE     
O Wikileaks voltou a suas aventuras. Acaba de anunciar a divulgação de meio milhão de mensagens e outros documentos secretos do Ministério de Assuntos Exteriores da Arábia Saudita, entre eles e-mails trocados com outros Governos, e também relatórios confidenciais do Ministério do Interior e dos serviços de inteligência.
Em seu comunicado, o Wikileaks recorda que a publicação coincide com o terceiro aniversário da reclusão de seu fundador, Julian Assange, na embaixada do Equador em Londres. Assange se asilou para evitar ser extraditado para a Suécia, onde enfrenta um julgamento pelo abuso sexual de duas mulheres (Assange nega as acusações).
Outro que faz aniversário é Edward Snowden, o funcionário contratado da CIA que divulgou uma montanha de informações secretas dos Estados Unidos. Há dias as revelações completaram dois anos e Snowden publicou um artigo no The New York Times, celebrando suas conquistas. Nele, recorda que os vazamentos levantaram um intenso debate que forçou o Governo norte-americano a impor limites à espionagem eletrônica indiscriminada rotineiramente efetuada pela Agência Nacional de Segurança, a NSA.
Desde 2013, instituições de toda a Europa declararam ilegais as operações desse tipo e impuseram restrições a atividades similares no futuro, disse Snowden, que conclui assim: “Somos testemunhas do nascimento de uma geração pós-terror que rechaça uma visão de mundo definida por uma tragédia específica. Pela primeira vez desde os ataques de 11 de Setembro, vemos a possibilidade de a política se afastar da reação e do medo e se mover para a resiliência e a razão”.
Pode ser. E comemoro que a NSA e outros espiões norte-americanos agora tenham mais restrições para ler meu e-mail ou saber com quem me comunico. E que a luta para proteger minha privacidade das intromissões do Governo dos Estados Unidos e de algumas democracias europeias tenha conseguido algumas vitórias. Mas me preocupam mais as ameaças cibernéticas a minha privacidade que emanam da Rússia, da China e de outros regimes autoritários que as que vêm de Washington.
Nos mesmos dias em que Snowden publicou seu artigo, soube-se que piratas cibernéticos invadiram os sistemas do departamento de pessoal do Governo dos Estados Unidos e roubaram informações detalhadas de pelo menos quatro milhões de funcionários federais. Os arquivos roubados incluem dados pessoais e profissionais que os funcionários são obrigados a revelar para ter acesso à informação confidencial do Governo.

TEXTO 3 – ERA DOS CIBERATAQUES
São Francisco - Hackers têm destruído mais dados corporativos ou criptografados em troca de resgate em vez de simplesmente destruí-los, disse uma grande empresa de cibersegurança.
A FireEye, mais conhecida pelas investigações conduzidas por sua unidade Mandian, disse em relatório sobre tendências ao longo do ano passado que o chamado sequestro de dados afligiu centenas de empresas, além de clientes.
Menos comumente, hackers têm usado ferramentas destrutivas como as que temporariamente inutilizaram redes da Sony e que também afetaram a Sands Las Vegas, disse a FireEye.
"Eu definitivamente não caracterizaria isso como comum, mas é algo que estamos vendo mais", disse o vice-presidente da Mandiant, Marshall Heilman. "Há mais umas duas empresas vítimas que não foram a público".
Heilman também disse que ataques chineses diminuíram como porcentagem dos casos em que a Mandiant está trabalhando, embora isso possa ser amplamente devido aos ataques da Rússia e outros locais estarem se tornando mais comuns.
EUA e China fecharam acordo de cooperação em 2015 para reduzir a ciberespionagem e empresas de segurança observaram queda, ou pelo menos transição, nas operações da China.

TEXTO 4 – REDES SOCIAIS: USANDO BEM, QUE MAL TEM?
 Alguns estudos dizem que as redes sociais nos impelem a comprar demais, que nos causam depressão, facilitam o assédio de criminosos, que são nocivas e nos viciam etc. Ou seja, podemos evitar tais transtornos usando as redes de maneira responsável e construtiva. Se analisarmos cada uma destas questões, veremos que, às vezes, o que acontece na verdade é resultado do mau uso que faze-mos as redes. 
Orkut virou motivo de chacota e desprezo, um ótimo exemplo de como podemos fazer uma rede social ser um sucesso ou um tremendo fracasso dependendo da forma como a utilizamos.
Mas, o problema está na rede? Na grande maioria das vezes, não. Sem levar em conta os problemas de administração ou técnicos que vez ou outra acontecem, ­ algo que é muito normal, na minha humilde opinião ­ ainda precisamos aprender a usar melhor o que temos nas mãos.
As redes oferecem ferramentas para termos uma experiência agradável, divertida e útil. Quem vai estragar tudo ou aproveitar da 
melhor forma possível somos nós.
Este turbilhão de novidades tecnológicas cresce a cada dia, mas nosso bom senso e cautela para utilizá­los não estão evoluindo na mesma proporção.
O fato é que, por melhores que sejam os recursos disponíveis, onde existe esta diversidade de pessoas sempre haverá perigos e problemas. Entrar na rede social acreditando que será um mundo cor de rosa é pura ilusão. Nada é perfeito. Mas utilizando bem, que mal tem? Os benefícios são muitos. Felizmente, temos à nossa disposição ferramentas como o bloqueio, exclusão, canal de denúncias e mais uma infinidade de meios para nos livrarmos do que não nos agrada. Coisas que no mundo aqui fora, infelizmente nem sempre são possíveis.
Podemos escolher o que vamos postar, com quem vamos falar, que leitura iremos fazer etc.
Ter problemas ou alegrias vai depender da forma como vamos utilizá­las.
As redes sociais são ótimos canais para fazer amizades, divulgar nossos trabalhos, trocar experiências, rir, ajudar. Enfim, existe muita utilidade neste meio. Cabe a nós utilizá­las a nosso favor e separar o joio do trigo.
O que pode ser tedioso para você, talvez seja divertido para mim, então o nível de satisfação será sempre diferente. E, o nível de segurança geralmente depende da nossa conduta.
Nunca teremos redes sociais 100% seguras ou como desejamos, até porque, existe também a questão de gosto pessoal que gostaria de sugerir é que façamos a nossa parte, nos comportando de maneira adequada, ou seja, respeitosa e educada, ter cautela e bom senso. Assim, poderemos aproveitar o que as redes sociais têm de bom. E não ficar se estressando desnecessariamente por causa do comportamento alheio ou porque alguma opção de uso não está de acordo com sua preferência.

TEXTO 5 – A NOMOFOBIA
Ansiedade, perda de contato com pessoas próximas, sentir-se mais feliz na vida virtual que na realidade, se preocupar com as curtidas e compartilhamentos de uma foto, e deixar de aproveitar os momentos da vida para postar uma selfie são alguns dos sinais de que você está passando do limite. Uso abusivo do celular pode se tornar um transtorno psicológico, chamado nomofobia, que pode desencadear em depressão, alertam os especialistas.
— Muita gente usa o celular o tempo todo, mas ainda tem o controle da situação. Quando ela coloca em risco alguma atividade que faz ao usar o celular, quando não consegue se concentrar em outras atividades por estar focada no que está acontecendo no aparelho, aí já pode ser um problema.
O pesquisador do Instituto Delete, empresa dedicada a orientar e informar à sociedade sobre o uso consciente das tecnologias, Eduardo Guedes afirma que a principal causa para o abuso no uso do celular é a ansiedade.
— Muitas pessoas usam o celular como muleta, porque se sentem sozinhas, e veem o celular como companhia. São ansiosas, têm pânico, e o celular faz o contato com o mundo.
Para o pesquisador, o principal problema é a substituição da vida social pelas relações virtuais, e isso se torna um círculo vicioso, que se agrava cada vez mais.
— Tivemos uma paciente extremamente ansiosa que trocou o vício do cigarro pela tecnologia. Ela teve problemas pulmonares por causa do cigarro e trocou o vício. Ela começou a jogar a fazendinha do Facebook, mas o grau de dependência era tanto, que se ela tivesse problemas de conexão com a internet, ela ia para a LAN house mais próxima à casa dela para fazer a colheita na hora certa.
— As pessoas simplesmente não desligam o celular. Tem gente que dorme com o celular debaixo do travesseiro pra ver as mensagens durante a noite. Por isso, a alteração do padrão do sono também se caracteriza como sintoma, e mais do que isso, como consequência, porque isso afeta todas as demais atividades que a pessoa faz.
— O vício em tecnologia pode mascarar a depressão. Normalmente, a pessoa se sente mal por algum motivo externo e começa a se esconder nas redes sociais. O problema é que isso acaba virando um círculo, porque ela se isola ainda mais e se sente mais sozinha, e isso continua.
— Ao invés de serem felizes, elas querem mostrar que são. O mostrar passou a ser mais importante do que o viver ou fazer. Isso faz com que a pessoa tenha menos prazer em viver a vida.
— Para mim, há uma deturpação do que agrega valor à vida ou não. Mas isso é retroalimentado, porque, quanto mais eu mostro, mais os outros querem ver. As pessoas deixaram de desfrutar do momento para postar. E fica um buraco, uma falta de sentido, e os likes e comentários preenchem esse vazio. Aí, quando vem o vazio de novo, eu posto outra vez. A pessoa se torna extremamente dependente da opinião dos outros. A noção de felicidade é instantânea.

TEXTO 6 – ALGUMAS IMAGENS













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