Estamos prestes a completar o período necessário, segundo dados estatísticos, que o brasileiro leva para sustentar o governo, ou seja, a previsão esse ano é que seja no dia 31 de maio.
Até hoje (25 de maio), esse é o panorama do impostômetro, disponível em: www.impostometro.com.br
Leia o material da aula:
TEXTO 1
Brasileiro vai trabalhar até 31 de
maio só pra pagar imposto. De certa forma, o ano ainda não começou.
De acordo com o IBPT (Instituto
Brasileiro de Planejamento e Tributação), o brasileiro vai trabalhar até o dia
31 de maio - exatos 5 meses do ano, ou 151 dias - só para quitar sua cota de
impostos, taxas e contribuições.
É um dia a mais do que em 2013 e 13
dias a mais do que em 2004. Em 1986, a conta dava 2 meses e 22 dias.
O levantamento leva em conta todos os
tipos de tributação - sobre salários, rendimentos, consumo e patrimônio - e usa
como base a renda média do brasileiro.
Para quem ganha menos de R$ 3.000, a
conta fica levemente abaixo: 143 dias. Quem ganha mais que R$ 10.000 trabalha
por 154 dias para quitar suas contribuições.
Na comparação internacional, o Brasil
perde para países como Dinamarca (175 dias) e Áustria (158 dias), mas está na
frente de Alemanha, Islândia, Reino Unido e Canadá - todos, diga-se de
passagem, com serviços públicos infinitamente melhores do que os nossos.
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasileiro-vai-trabalhar-ate-31-de-maio-so-pra-pagar-imposto
TEXTO 2
O ano de 926 a.C., na
Palestina, marcou o fim do império de Davi e Salomão, e marcou também o fim da
possibilidade de Israel tornar-se uma grande potência, mas já nessa época,
impostos assolavam a população. No Egito de Cleópatra, por exemplo, os impostos
incidentes sobre o comércio de Pófiro (uma espécie de pedra preciosa de grande
beleza) eram fundamentais para assegurar todo luxo e conforto do palácio da
jovem rainha. Na Roma antiga, impostos e tributos garantiam toda riqueza e
opulência presentes na vida dos Césares. No mundo medieval – período tido como
carregado de trevas e marcado por pensamentos negativos – o sistema feudal
mostrou que a história não era bem assim, pois o feudalismo proporcionou
prosperidade econômica contando com inovações agrícolas, é verdade, mas também
contou com pesados impostos. O rei da Espanha, Carlos I, também intitulado como
Carlos V, após ser eleito imperador do Sacro Império Romano, era habilidoso em
lançar e cobrar impostos do povo europeu.
Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=880
TEXTO 3
Fonte: http://www.robertodiasduarte.com.br/wp-content/uploads/2013/05/moriddaa-916446-1.jpg
TEXTO 4
A carga tributária do
Brasil perpetua a desigualdade, desestimula os investimentos produtivos e é
moderada sobre o patrimônio.
De tempos em tempos,
principalmente durante as eleições, esquenta o debate sobre os impostos pagos
pela sociedade brasileira. Distorcida a partir da perspectiva de uns poucos
atores sociais, destaque para a eterna choradeira do empresariado, a discussão em
geral cria mais fumaça do que luz. Reforça-se a falsa impressão de que a carga
tributária brasileira é das mais altas do planeta. E que o apetite aguçado do
Leão seria a principal causa do desempenho econômico insatisfatório do País nas
últimas décadas, o que também é outro mito. Longe de ser um exemplo virtuoso
para o restante do mundo, a estrutura tributária brasileira – mais do que o
nível da carga – é ao mesmo tempo espelho e motor da brutal desigualdade da
sociedade brasileira. Herança do período colonial, ela taxa pouco a renda e o
patrimônio daqueles que ocupam o topo da pirâmide social.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/economia/mais-injusta-que-excessiva
TEXTO 5
O ex-Secretário de
Política Econômica e atual vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, disse que
a falta de transparência na distribuição dos tributos para setores específicos
da economia não trouxe benefícios sociais ao país.
"O Brasil tem
carga tributária de país desenvolvido, mas tem um IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) muito baixo para esse padrão", comentou.
Ele citou que, na
década de 1960, o Brasil era mais rico que a Coreia do Sul, mas o país asiático
adotou políticas que viabilizaram uma melhora expressiva do nível educacional,
fato que não foi seguido pelo governo brasileiro, pelo menos até a Constituição
de 1988. Hoje, os cidadãos na Coreia do Sul têm um padrão de vida de país
avançado, enquanto o Brasil está na 85ª posição entre 187 países no IDH, de
acordo com as Nações Unidas (ONU).
Segundo Lisboa, a
concessão de benefícios para setores específicos da economia gerou distorções
significativas no país.
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/temos-carga-tributaria-de-pais-desenvolvido-diz-lisboa
TEXTO 6
Fonte: https://lh4.googleusercontent.com/--nP0MMjx-i4/UX1Y4oLU9VI/AAAAAAAATzg/bCy9nyWs0cA/w500/imposto-2-charge-opiniao-domingo-c%25C3%25B3pia.jpg
TEXTO 7
Fonte: http://img.motorpasion.com.br/2010/09/feir%C3%A3o-zero-imposto.jpg
Impostos atualmente
no Brasil
Algumas Charges:
Alguns Vídeos
Como funcionam os impostos no Brasil
Dia sem imposto
A necessidade de uma reforma tributária
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