domingo, 25 de maio de 2014

Aula 14 - IMPO$TO$ OU PROPOSTOS?

Estamos prestes a completar o período necessário, segundo dados estatísticos, que o brasileiro leva para sustentar o governo, ou seja, a previsão esse ano é que seja no dia 31 de maio.
Até hoje (25 de maio), esse é o panorama do impostômetro, disponível em: www.impostometro.com.br


Leia o material da aula:

TEXTO 1
Brasileiro vai trabalhar até 31 de maio só pra pagar imposto. De certa forma, o ano ainda não começou.
De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), o brasileiro vai trabalhar até o dia 31 de maio - exatos 5 meses do ano, ou 151 dias - só para quitar sua cota de impostos, taxas e contribuições.
É um dia a mais do que em 2013 e 13 dias a mais do que em 2004. Em 1986, a conta dava 2 meses e 22 dias.
O levantamento leva em conta todos os tipos de tributação - sobre salários, rendimentos, consumo e patrimônio - e usa como base a renda média do brasileiro.
Para quem ganha menos de R$ 3.000, a conta fica levemente abaixo: 143 dias. Quem ganha mais que R$ 10.000 trabalha por 154 dias para quitar suas contribuições.
Na comparação internacional, o Brasil perde para países como Dinamarca (175 dias) e Áustria (158 dias), mas está na frente de Alemanha, Islândia, Reino Unido e Canadá - todos, diga-se de passagem, com serviços públicos infinitamente melhores do que os nossos.
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasileiro-vai-trabalhar-ate-31-de-maio-so-pra-pagar-imposto

TEXTO 2
O ano de 926 a.C., na Palestina, marcou o fim do império de Davi e Salomão, e marcou também o fim da possibilidade de Israel tornar-se uma grande potência, mas já nessa época, impostos assolavam a população. No Egito de Cleópatra, por exemplo, os impostos incidentes sobre o comércio de Pófiro (uma espécie de pedra preciosa de grande beleza) eram fundamentais para assegurar todo luxo e conforto do palácio da jovem rainha. Na Roma antiga, impostos e tributos garantiam toda riqueza e opulência presentes na vida dos Césares. No mundo medieval – período tido como carregado de trevas e marcado por pensamentos negativos – o sistema feudal mostrou que a história não era bem assim, pois o feudalismo proporcionou prosperidade econômica contando com inovações agrícolas, é verdade, mas também contou com pesados impostos. O rei da Espanha, Carlos I, também intitulado como Carlos V, após ser eleito imperador do Sacro Império Romano, era habilidoso em lançar e cobrar impostos do povo europeu.
Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=880

TEXTO 3

Fonte: http://www.robertodiasduarte.com.br/wp-content/uploads/2013/05/moriddaa-916446-1.jpg

TEXTO 4
A carga tributária do Brasil perpetua a desigualdade, desestimula os investimentos produtivos e é moderada sobre o patrimônio.
De tempos em tempos, principalmente durante as eleições, esquenta o debate sobre os impostos pagos pela sociedade brasileira. Distorcida a partir da perspectiva de uns poucos atores sociais, destaque para a eterna choradeira do empresariado, a discussão em geral cria mais fumaça do que luz. Reforça-se a falsa impressão de que a carga tributária brasileira é das mais altas do planeta. E que o apetite aguçado do Leão seria a principal causa do desempenho econômico insatisfatório do País nas últimas décadas, o que também é outro mito. Longe de ser um exemplo virtuoso para o restante do mundo, a estrutura tributária brasileira – mais do que o nível da carga – é ao mesmo tempo espelho e motor da brutal desigualdade da sociedade brasileira. Herança do período colonial, ela taxa pouco a renda e o patrimônio daqueles que ocupam o topo da pirâmide social.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/economia/mais-injusta-que-excessiva

TEXTO 5
O ex-Secretário de Política Econômica e atual vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, disse que a falta de transparência na distribuição dos tributos para setores específicos da economia não trouxe benefícios sociais ao país.
"O Brasil tem carga tributária de país desenvolvido, mas tem um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) muito baixo para esse padrão", comentou.
Ele citou que, na década de 1960, o Brasil era mais rico que a Coreia do Sul, mas o país asiático adotou políticas que viabilizaram uma melhora expressiva do nível educacional, fato que não foi seguido pelo governo brasileiro, pelo menos até a Constituição de 1988. Hoje, os cidadãos na Coreia do Sul têm um padrão de vida de país avançado, enquanto o Brasil está na 85ª posição entre 187 países no IDH, de acordo com as Nações Unidas (ONU).
Segundo Lisboa, a concessão de benefícios para setores específicos da economia gerou distorções significativas no país.
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/temos-carga-tributaria-de-pais-desenvolvido-diz-lisboa

TEXTO 6

Fonte: https://lh4.googleusercontent.com/--nP0MMjx-i4/UX1Y4oLU9VI/AAAAAAAATzg/bCy9nyWs0cA/w500/imposto-2-charge-opiniao-domingo-c%25C3%25B3pia.jpg

TEXTO 7

Fonte: http://img.motorpasion.com.br/2010/09/feir%C3%A3o-zero-imposto.jpg

Impostos atualmente no Brasil


Algumas Charges:
Alguns Vídeos
Como funcionam os impostos no Brasil

Dia sem imposto
A necessidade de uma reforma tributária



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